quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mais um naufrágio

Me dá água preu me afogar na medida

Lá onde não dá pé

Passa essa cachaça safra péssima pra cá,

que quero morrer de não me lembrar

Vamos viver refém do menino-acaso?

Vítimas marítimas de um Sebastião revoltado?

Estigmas de um pé calejado...

Não volto hoje, estou afogado

Não volto nunca, meu mar foi calado

Lá, onde não dá pé

Onde os cinco sentidos falham

Quando a ressaca arremata

Mais um naufrágio


...

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