quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Era

Preciso escrever enlouquecidamente enquanto o pássaro de veludo pousa na minha cama. Fóssil. Sou eu em decomposição orgânica enquanto o tempo passa como um projétil. Rasga. Uma nesga de sol se apaga. Foi o inverno de Deus ou o sono da Via Láctea? Tudo correndo, um sábio desleixo do tempo, uma era, duas eras se passam em minhas palavras. Mil eras e já era o tempo! Venci! Não tenho mais que esperar por ele. Não preciso vencer mais nada...


...

Um comentário: