quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Uma noite com o Coringa


Ainda estou eu aqui a enxugar meus dentes com pedras. Roendo vidros destilados e tentando me imaginar fazendo sexo com o Coringa. Chutes na boca e beijos melados de panqueique depois da última dose de estriquinina, isso que é vida...

Melhor que passar meus dias tentando me imaginar quem não sou. Só encontro minha verdadeira identidade secreta no fundo de uma garrafa aberta, e imaginar o Coringa de cuecas... não é tão difícil quanto parece, e não adianta virem com de fatos e de direitos, que minha dança é macabra pros não-iniciados, minha letra é torta pros não-safados, meu hálito ferve a infernos.

Colgadas. Volcadas. Voltas e revoltas de um coração pregado e crucificado sobre a rosa e a cruz do arfante peito teu... parce que tout va jusqu'au bout de le bouquet rose.


Esse foi pro E-zine do Bar do Escritor, selecionado pela minha amiga virtual Ükma (ou Fulaninha Baunilha) >>> http://www.bardoescritor.net/

...

Nenhum comentário:

Postar um comentário