Corta a garganta
Algo que nem sei se foi
Maresia líquida
Sóbrios amores
Na vida que tentei louca
Cigarros, farra
No canto íntimo da cigarra
A voz um pouco rouca
Tanta poesia
À margem
No copo
Sacanagem
Ruas tortas
E mijadas
Perfume de vadiagem
No liquidificador
Suco de poeira
Na janela
Vidro e paisagem
.
Oi, Flávia, Jairo me falou há tempos, na Pelada Poética,dos seus poemas.Vim ver,e dentre eles, levo este suco de poeira e vidro, que desentope as artérias da imaginação!
ResponderExcluirBata mais, para matar a nossa sede !:)